POETAS PELA PAZ & JUSTIÇA SOCIAL

Liberdade e o exercício dela, na democracia, é sempre fator assegurador de que um novo tempo é possível, no sonho socialista. Nunca morre a esperança. E por esta vale a pena morrer.

A escravidão fugida das senzalas adquire a possível liberdade na guerra, com Zumbi dos Palmares, o seu mártir, no século XVII.

Lembram de Federico García Lorca, poeta andaluz, abatido pelos projéteis do Franquismo, na Espanha, século XX?

“Beleza é fundamental” como queria Vinicius de Moraes, não só para o gênio feminino, e, sim, para a Pátria feita mulher, que precisa cantar o contemporâneo e suas despertas angústias.

Enquanto o solidarismo é a permanente pedra-de-toque do verdadeiro poeta, é necessário inocular o dardo da inspiração – novo ou antigo – no coração dos poucos que lêem...

Nada de desesperançar. A Pátria, intensa e imensa, vive no coração de seus poetas. Mas a liberdade é a caixa de música capaz de acionar o coração dos íntegros. E este bem precioso somente tocará com efeito certo se acionado aos ouvidos dos que comandam.

Num Brasil pleno de futuro e também pejado de ansiedades sociais, sempre caberá aos poucos lúcidos (e loucos) o altruísmo de serem vassalos da chama votiva dos que fazem Pátria...

– Do livro CONFESSIONÁRIO / EU MENINO GRANDE. Porto Alegre: Alcance, 2008, p.303.

http://www.recantodasletras.com.br/prosapoetica/725228