DUAS PARTES...
Por dentro de mim, cursa um rio ou um mar de inquietudes, Disso, não sei bem ao certo;
...uma avalanche voraz, de sentimentos enfileirados;
Ou eu, pensando errado...
Me enganando, e tudo apenas vêm tratar-se,
Não mais que águas paradas;
...empurradas contra meu próprio muro,
Um muro de minhas lamentações!
Pois...
Se uma parte considerável de mim,
Chora e grita, e é puro desassossego,
A outra igual, é um gigante atlântico, agitado pela solidão!
~~~~~~~~~~~
Então me proponho visitar, pela leveza da alma,
Universos insuetos e encantados;
Estando ali o corpo, inerte, bem quietinho
Desligando-se lentamente do mundo real, na horizontal
Preservado por um átimo, das admoestações rotineiras;
Dando um tempo reparador e calando estrategicamente...
A saber...
Que uma parte pequena, quase insignificante de mim
É quase nada e pura dormência,
A outra, bem mais graúda é toda, arrebatamento!
~~~~~~~~~~
Mas, certo que antes de só querer,
Tenho que voltar de novo para fora de mim;
Mais que abrir meus olhos, necessito forçadamente
Seguir claudicando passos;
Me agastando e tomando, tocos, socos
E “porradas”, dessa vida madrasta;
Esta que judia sobremaneira, porém sem poder negar
Reconhecendo que suas admoestações, ensinam demais...
Porquanto...
Se uma fração de mim é um amontoado
De dores e sofrimentos
A outra (que quero que seja sempre grande),
São castos anseios de fantasias!
~~~~~~~~~~
Por isso talvez me indigne tanto,
Pedindo a Deus que me perpetue reto nesse querer;
Um querer manifesto de que tudo de ruim,
Com um simples toque de magia,
Venha à se desconstruir, para tornar-se
O que era ou deveria ser...
Uma aquarela de bondade,
Uma calmaria e um remanso, feito é o paraíso...
Porque...
Se uma parte de mim é um misto de:
Sortilégio do bem, fascínio e utopia
A outra igualzinha:
É tão somente...
POESIA!
Por dentro de mim, cursa um rio ou um mar de inquietudes, Disso, não sei bem ao certo;
...uma avalanche voraz, de sentimentos enfileirados;
Ou eu, pensando errado...
Me enganando, e tudo apenas vêm tratar-se,
Não mais que águas paradas;
...empurradas contra meu próprio muro,
Um muro de minhas lamentações!
Pois...
Se uma parte considerável de mim,
Chora e grita, e é puro desassossego,
A outra igual, é um gigante atlântico, agitado pela solidão!
~~~~~~~~~~~
Então me proponho visitar, pela leveza da alma,
Universos insuetos e encantados;
Estando ali o corpo, inerte, bem quietinho
Desligando-se lentamente do mundo real, na horizontal
Preservado por um átimo, das admoestações rotineiras;
Dando um tempo reparador e calando estrategicamente...
A saber...
Que uma parte pequena, quase insignificante de mim
É quase nada e pura dormência,
A outra, bem mais graúda é toda, arrebatamento!
~~~~~~~~~~
Mas, certo que antes de só querer,
Tenho que voltar de novo para fora de mim;
Mais que abrir meus olhos, necessito forçadamente
Seguir claudicando passos;
Me agastando e tomando, tocos, socos
E “porradas”, dessa vida madrasta;
Esta que judia sobremaneira, porém sem poder negar
Reconhecendo que suas admoestações, ensinam demais...
Porquanto...
Se uma fração de mim é um amontoado
De dores e sofrimentos
A outra (que quero que seja sempre grande),
São castos anseios de fantasias!
~~~~~~~~~~
Por isso talvez me indigne tanto,
Pedindo a Deus que me perpetue reto nesse querer;
Um querer manifesto de que tudo de ruim,
Com um simples toque de magia,
Venha à se desconstruir, para tornar-se
O que era ou deveria ser...
Uma aquarela de bondade,
Uma calmaria e um remanso, feito é o paraíso...
Porque...
Se uma parte de mim é um misto de:
Sortilégio do bem, fascínio e utopia
A outra igualzinha:
É tão somente...
POESIA!
Sem nunca abrir mão de sonhar,
Vou seguindo sem parar
Tentando ajuntar minhas partes,
Pra que sejam no fim, as duas, uma só...
Vou seguindo sem parar
Tentando ajuntar minhas partes,
Pra que sejam no fim, as duas, uma só...