Talvez sejamos estrelas... nas fronteiras da vida
Renascimento ilusório aquele na qual às artes, os costumes e as virtudes faustianas são nébulas que um dia respiramos. Não houve renascer, não houve fênix que de suas labaredas jorraram brasas ao redor do campo, iluminando a faceta jovial de nossos povos; o contrário, o espírito apolíneo construído na arquitetura dórica do nosso ocidente, foi plasmado por quedas contínuas e longínquas. A escultura do mundo trinca por antagonismo dos homens em compreender o conjunto vazio que eles mesmos criaram. Não há espírito antigo e tampouco metafísica do infinito. Dores do mundo em uma cruz virada e enterrada de cabeça para baixo representa o herói de nossa civilização. Este herói que nunca velejou angustiantes tempestades, não conjurou maldições pagãs aos seus inimigos e muito menos salvou sua amada no castelo de nossas trovas mitológicas.
Somos estrelas que explodem em anelos sociais; ‘’novos’’ tempos para velhas almas. Diferente de uma supernova, somos uma escada babilônica em decadência permanente em rumo ao nada, enquanto a estrela do amanhã em seu esplendor, fulge a quintessência da luz à história universal do ocidente.