UMA DEUSA PROMOTORA EM CAXIAS - DRA. SARA
Cintilante em seus pareceres,
Augusta na sua alma,
Ventilada por esses versos.
Promotora de Justiça,
Dra. SARA!
Com competência e amor a Instituição.
Douta representante do Parquet,
Da grande cidade Gonçalvina,
De Caxias das Aldeias Altas,
Tenho certeza,
Que estes são os maiores versos
De toda a tua vida.
És uma grande figura humana,
Lastreada de inteligência,
Uma mulher principal do MP Caxiense,
E Caxias sempre terá orgulho,
De tuas pegadas que ficam,
Linda mulher do Judiciário Caxiense.
De essência exuberante e o digo com júbilo - sem jogo político.
Não será esta a tua despedida,
Sempre vejo,
Que o Ministério Público carece,
De inúmeros salvaguardas,
Diminuta proteção Estatal ao exercício ministerial.
Notadamente, existe vigilância,
Em seus atos e pareceres,
Dos advogados, dos juízes,
Das partes e de toda a sociedade,
E se esta Douta Promotora,
Não tiver os olhos na lei,
Quem os terá?
Se a justiça é cega?
Eu sei,
Como todos sabemos,
Que a sua função de Promotora de Justiça,
Foi alterada,
Significativamente após a CF de 88,
Suas atribuições,
Deslizaram por todas as áreas do Direito.
Tendendo a ser cada vez,
Mais valioso ao Estado:
Na perseguição do crime,
Que se organiza,
Contra os poderosos,
Contra àqueles que se julgam,
Proprietários do mundo,
E da lei.
A sua servidão,
É um alcorão do povo,
Defendendo o bem da comunidade,
Defendendo a precisão urgente,
Dos mais fracos, dos pobres e míseros.
E o Ministério Público,
Carece de meios eficientes para a sua atuação,
No mundo do capital selvagem e da globalização,
Enfraquecer o Ministério Público.
É adoecer a nossa sociedade,
Quebrando sem dó,
A máquina do Estado.
Robustecer, será sempre o desígnio maior
Para os interesses da coletividade.
E dessa forma,
Vivemos,
Atualmente em tempo de crises,
Sequestros, roubos, fraudes, CPIs,
Mortes, endividamento da Nação,
Políticos insaciáveis, guerras,
Terroristas, atentados, bombas,
Assaltos, guerrilhas,
Nação contra nação,
Fuzilamentos, crimes sexuais,
Improbidades administrativas
Crescendo em grande escala,
E demais figuras estarrecedoras não mencionadas aqui.
É o que tudo fazem no mundo globalizado,
Um resultado negativo da vida humana,
Desperdiçada pela incompreensão do homem,
Ademais, nós advogados!
Queremos mudanças,
Mudanças Já!
No Código de Processo Civil e Penal,
Para abreviar os julgamentos,
Afastando-o “in locu” os demasiados recursos,
E as demandas que se perdem,
No tempo,
E no espaço.
Talvez, quem sabe!
Quiçá!
Trilhando rumo ao nosso sol,
Num encadeado de quintilhões de anos luzes.
Não podemos suportar,
Nós advogados,
Operadores do direito,
E que estamos vivendo num mundo on line.
Não será justo,
Que as pragas e os insetos,
Façam ninhadas nos autos.
Boa visão,
São os teus olhos,
Doutora SARA ALBUQUERQUE.
Se não tiverdes uma ótica linear,
Quem dará maior proteção?
Pois, a justiça é cega.
E não poderei deixar de reclamar,
O momento cultural jurídico, é este,
Perante um Tribunal de Júri Popular.
Em que passamos por sérias necessidades,
Sempre, é um sintoma de transformação.
Caxias, é o berço de grandes literatos,
Maior celeiro de letras do Brasil,
Que jamais foi explorado,
Existem as leis de incentivo com muita burocracia.
Dificuldades e dificuldades,
Até mesmo,
O apoio do Ministério da Cultura,
Pela Lei do Incentivo.
O mais árduo,
E muito penoso, é a obtenção desse apoio,
Dessas verbas que não se veem aplicadas,
E poucos editores abrem o espaço.
Para os novos poetas,
E demais escritores,
Além dos juristas que surgem.
Porém, são coisas,
Que sempre existiram,
Mas,
Tudo passa igual às nuvens que passam nos céus,
Igual às águas que passam debaixo das pontes.
Todavia, unicamente e com fervor
Mas de início,
Urge diferenciar Justiça e Judiciário,
Justiça e Processo.
Pois, a função Ministerial desta representante
Não se restringe,
Unicamente à atividade processual.
Afinal de contas,
Quantas vezes um ofício da Promotora,
Recomendando evitar tal conduta,
Ou uma notificação.
Tem solucionado diversos conflitos.
Que demandariam um aparato pesado de lides,
E despenderia muito tempo,
E tantas outras coisas de nossa sociedade.
Tem a Doutora Sara,
A árdua tarefa,
Com todas as atribuições conferidas por lei,
Fazer clarear a luz,
Que pulsa por trás das palmeiras.
És, a musa da Princesa do Sertão,
E permanecerão nestes versos,
Nas chancelas de nossos arquivos,
A súplica de um poeta.
Júri na cidade de Aldeias Altas - Em 01/06/2005.