O TERMO HOJE É SAUDADE
Me chamem de saudosista
Que eu assumo a alcunha
Sou de fato um tanto saudoso.
Não, não me chame de retrógrado
Isso não tenho dúvida, não sou!
Sou alguém que vive o presente,
Mas que também pensa o futuro,
Porém sem deixar de lembrar do passado
Cujos legados nos fez o agora,
Talvez por isso tenho saudades
De algo tão específico
Saudades de escrever.
Como assim, eu não estou escrevendo?
Sim, mas falo em escrever no papel.
Ô, basta imprimir, tudo certo!
Talvez você que é mais novo não entenda
A minha angústia, a minha contenda.
Me dá saudade aquele papel e lápis
Por vezes a caneta, o colorir de cores
Aquele coraçãozinho no canto da página
Uma flor, um pássaro na carta de amor
Era a nossa impressão digital ali,
Nossa caligrafia estampada no papel.
Hoje quem mais recebe carta de amor?
As coisas são tão imediatas,
Às vezes "obscenas", vide os nudes.
Mensagem instantâneas, imediatismo
E isso é bom. Porém perdeu-se a magia
Aquela da dúvida do tempo.
E as crianças já não tem cadernos de caligrafia
O computador se encarrega de auxiliá-las
Os celulares e tablets os “educam ou emburrece”
Tenho lá as minhas dúvidas, mas enfim,
Não entrarei nesse mérito,
Nesse campo de discussão.
São outros tempos, outros pensamentos.
Não, não digam que sou contra isso
Sou muito a favor,
Inclusive escrevo de um computador,
Mas ah, por que as coisas ficam obsoletas?
Bem, esse é o “barato” da vida, uns vão outros vem.
E assim como são as criaturas são as criações
Todos têm data de vencimento, até os inventos,
E eu com data determinada sinto saudades
Saudade daquele tempo
Vivo apenas em meus pensamentos
Misto de saudosismo e modernidade.
JOEL MARINHO
Me chamem de saudosista
Que eu assumo a alcunha
Sou de fato um tanto saudoso.
Não, não me chame de retrógrado
Isso não tenho dúvida, não sou!
Sou alguém que vive o presente,
Mas que também pensa o futuro,
Porém sem deixar de lembrar do passado
Cujos legados nos fez o agora,
Talvez por isso tenho saudades
De algo tão específico
Saudades de escrever.
Como assim, eu não estou escrevendo?
Sim, mas falo em escrever no papel.
Ô, basta imprimir, tudo certo!
Talvez você que é mais novo não entenda
A minha angústia, a minha contenda.
Me dá saudade aquele papel e lápis
Por vezes a caneta, o colorir de cores
Aquele coraçãozinho no canto da página
Uma flor, um pássaro na carta de amor
Era a nossa impressão digital ali,
Nossa caligrafia estampada no papel.
Hoje quem mais recebe carta de amor?
As coisas são tão imediatas,
Às vezes "obscenas", vide os nudes.
Mensagem instantâneas, imediatismo
E isso é bom. Porém perdeu-se a magia
Aquela da dúvida do tempo.
E as crianças já não tem cadernos de caligrafia
O computador se encarrega de auxiliá-las
Os celulares e tablets os “educam ou emburrece”
Tenho lá as minhas dúvidas, mas enfim,
Não entrarei nesse mérito,
Nesse campo de discussão.
São outros tempos, outros pensamentos.
Não, não digam que sou contra isso
Sou muito a favor,
Inclusive escrevo de um computador,
Mas ah, por que as coisas ficam obsoletas?
Bem, esse é o “barato” da vida, uns vão outros vem.
E assim como são as criaturas são as criações
Todos têm data de vencimento, até os inventos,
E eu com data determinada sinto saudades
Saudade daquele tempo
Vivo apenas em meus pensamentos
Misto de saudosismo e modernidade.
JOEL MARINHO