Rio que canta
Oh rio que tão caudaloso
Corre frouxo a borbulhar
Onde tinha limo e areia
E não se podia banhar.
Hoje corre poderoso
De uma beleza sem par,
Brilhas durante a cheia
E eu só posso lhe amar.
Teu cheiro me enche o peito
Tua beleza me apraz
De riacho ralo e pobre
Um belo rio se faz
É motivo do meu orgulho.
Teu caminho sinuoso
E o seu gorjeio a cantar
Enche minha alma de paz.