DESABAFO (MAIS RESPEITO)!
Estou cansado dessas tuas fantasias
Rostos pintados, arcos nas mãos!
E viva o índio que vive na floresta
É festa, hoje é seu dia!
Mas dia de quê, cara pálida?
O que esse dia a ti representa?
Um “selvagem” na mata?
Um perdido sem “alma”?
Pare já com essa hipocrisia!
E deixe desse seu “engano”
Trate-me como ser humano
Trate-me como igual.
Não igual na cultura
A minha da tua é diferente
Mas igual como ser humano
Respeite-me como gente!
E quando fizer a mim homenagem
Tenha a hombridade, a coragem
De não me ver como coitadinho
De não me ver como insolente.
Estou cansado da tua mesquinharia
Dessa tua forma, desse teu jeito
Pare dessa palhaçada orquestrada
E trate a minha História com respeito.
JOEL MARINHO
Estou cansado dessas tuas fantasias
Rostos pintados, arcos nas mãos!
E viva o índio que vive na floresta
É festa, hoje é seu dia!
Mas dia de quê, cara pálida?
O que esse dia a ti representa?
Um “selvagem” na mata?
Um perdido sem “alma”?
Pare já com essa hipocrisia!
E deixe desse seu “engano”
Trate-me como ser humano
Trate-me como igual.
Não igual na cultura
A minha da tua é diferente
Mas igual como ser humano
Respeite-me como gente!
E quando fizer a mim homenagem
Tenha a hombridade, a coragem
De não me ver como coitadinho
De não me ver como insolente.
Estou cansado da tua mesquinharia
Dessa tua forma, desse teu jeito
Pare dessa palhaçada orquestrada
E trate a minha História com respeito.
JOEL MARINHO