Café com poesia!

Como tem a fumaça penetrante
De um cigarro acesso, sem fazer mal
Saindo pelo cantinho da boca!
Como num tópico unguento
De alívio, na terrível dor
Que não dá mostras, querer passar!
Como um colírio milagroso
Transparente, suave e anestésico
Que refresca, cura leves agonias e grandes tormentos!
Como um conselheiro incidente
Desprovido de lisonjeio
Que apenas quer ficar ao lado, ser útil, aquecido e aquecendo!
Como a palavra amiga de conforto
Esperada, reta, necessária e dissuasiva
Que por ser imprescindível, te reconduz aos trilhos e conforta...
Assim é você meu cafezinho...
Santo, amigo silencioso, discreto e perfumador de ambientes.
...curador e parceiro no desenhar, todas as poesias!
Sim, pois poesias para serem e transformar-se de fato em belos poemas, precisam serem desenhadas, quando saídas do coração,
Empurradas pela inspiração ou mesmo por uma insônia inquieta,
Pungente e cheia de argumentos!  

 
SERRA GERAL
Enviado por SERRA GERAL em 17/04/2021
Reeditado em 17/04/2021
Código do texto: T7234097
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