Vou preparando meu café da manhã, lendo as mensagens da mulher amada e as notícias do dia. Adoro café. As notícias, nem sempre. As de hoje são muito interessantes. A casa grande dormiu agitada e amanheceu com enxaqueca. Na tarde de ontem o Barba recuperou todos os seus direitos políticos. E segue mantendo distanciamento social até nas pesquisas de intenção de voto. Está lá na frente. Voando alto. Plainando igual a passarada sobre o mar. A casa grande não sabe voar. Sua escalada da vida e nas costas da periferia. Eles detestam o Barba. Detestam a periferia, a arte, a vida, a poesia e a passarada sobre o mar. Eles são bons com o ódio. Exímios, inclusive, em disseminar. Eu nunca vou entender o ódio. Prefiro o amor. O amor pela vida, por amores, por estranhos, por esquinas coloridas e por café recém passado. Ultimamente está tudo tão dificil, mas deixemos o ódio para quem não sabe amar. Amar requer coragem. Poucos momentos são tão bons na vida, como as mensagens da mulher amada e aromas de café. É certo aproveitar. Servir mais uma xícara de amor e mais um beijo de café.
leaferro ❤ D404.
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