Borboletou Com a Asa Dura 14
Quais moradas seriam estas, se não fosse na Casa de Deus? Cristo não indicou que no pós morte haveria cessação da vida, ou sono eterno, mas vida para aquele que renasceu, tornou desperto da sua essência Divina! Que existirão moradas a serem ocupadas.
O amor, como condição da manutenção da vida, e vida em abundância se oferecendo todos os dias ao homem, aos bichos, as aves, aos répteis e a todo conjunto de vertebrados e invertebrados da natureza.
Este fazer é revelado todos os dias aos olhos para aquele que no hiato do tempo enxerga.
No instante, a água que corre no oceano, sem começo e sem fim, nos rios, nos lagos, nas nascentes, nas cachoeiras, nos mananciais, nas corredeiras, e naquelas condensadas nas geleiras e cordilheiras.
No conjunto, o fogo ebulindo ao mesmo tempo no núcleo da Terra, magma e seus afluente, que escapam pelos vulcões e erupções nas rachaduras e profundezas da terra, correspondidos pelos raios e trovoadas nas alturas.
O ar, sendo reinventado por meio dos vento e das tempestades, o viajante silencioso da distribuição de fazeres acontecer entre as espécies no Todo, Planeta Terra.
E não é que na Amazônia, no período de chuva, recebe contribuição de poeira proveniente do deserto do Saara, que viaja sobre o oceano, que é a maior fonte de poeira do solo global?
Vez ou outra, essa poeira que chega na Amazônia é acompanhada de aerossol de queima de biomassa proveniente da região do Sahel.
Estaria no sol, a dominância e o mando direto de tudo que acontece no “Ser” terra?
Ah! Se não fosse a Lua na sua passividade, servindo-se de hospedeira ao Sol para Dela e por ela serem emanadas as expressões dos elementos e seres no oceano, e daí , a continuidade dos mares como maestros da correnteza!
Apropriando-se deste raciocínio palpável da natureza, a harmonia de vontades, o coletivo em prol das individualidades.
Estaria o homem no mesmo contexto? interagindo consigo e com todos, de acordo com aquilo que o impulsiona?