Eu quis te segurar tão forte, ter você só pra mim, que nem te vi partir entre os meus dedos sem ao menos dizer adeus.
Talvez eu ainda seja imaturo demais pra toda essa intensidade, não sei lidar com o caos de um sentimento tão grande como o amor.
Se me perguntarem o que é amar... Eu não sei, não me ensinaram essa equação.
Então, me desculpe por às vezes amarelar, por não saber dialogar, por deixar que os gritos abafem a beleza do nosso olhar.
É que ainda me sinto só, como um garoto desamparado; estou exausto com toda essa tentativa fracassada em descobrir o sentido de todo esse sentir.
Sinto muito...
O meu desejo é te tomar em meus braços e sentir o perfume do teu sorriso se aninhando em meus lábios, te fazer sorrir é tudo o que mais quero.
Sei que me desculpar não vai curar as feridas que causei, mas estou tentando fazer diferente, ainda sou um simples aprendiz que vive se atropelando no que diz.
Não aprendi a domar minhas palavras, elas ainda cortam e deixam no escuro quem está por perto, isso lentamente vem me matando.
Mesmo sem saber como amar, te amo!
De uma forma errada, tosca e pequena, eu sei, mas te amo!
E apesar de toda essa distância entre nós, sigo aprendendo a ponderar os excessos, a dialogar com minhas palavras e a refletir o silêncio.
Quem sabe um dia quando eu me graduar em domínio próprio, o amor trace uma linha perfeita entre nós dois e nos dê a chance de outra vez, recomeçar.
Só te peço que nesse tempo, por favor, não deixe de amar.
Xícaras de Prosa
Enviado por Xícaras de Prosa em 07/04/2021
Reeditado em 07/04/2021
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