Símbolo da prosa poética: Visto, porém não observado, ouvido, porém não escutado _ Versos inaudíveis
Sim, eu escuto a tamanha beleza que há, em simetria audível, de uma flauta de bambu. Sim, eu escuto Pitágoras, mas até mesmo em seu contexto, há a raiz de dois, os números não racionais... Hoje há, uma reta para os complexos e etc. Hoje há, indeterminação quântica. Hoje há... A nitidez do nada, e o nada, me assusta. Sim, o cosmos era de tamanha elegância, e ainda o é, e mesmo que a ordem se faça apenas em nossas cabeças, há... Hoje há? Me parece que tudo hoje parece, eu não sei... Hoje! Hoje!! Hoje!!! Não, não ao ontem, ao ontem ontem, ontem ontem ontem, Por que? Por que? Por que? Não, hoje eu sinto melancolia e nada a mais, do que senti ontem. Esperança? Esperar em quê? Saber? Como? Grito o tempo todo e só me mandam, calar a boca; mal sabem que, são bocas. Por que poeta? Por que pairo tentando tangenciar uma escapatória, novas abordagens e vida, conhecimento que seja útil a vida. Por que poeta? Antes bem antes, e hoje tão hoje, sou filósofo, mas por que poeta? Para abarcar as possibilidades, tornar a vida, mais bela. Por que eu? Porque se não eu, mais dor. Sim, me chamem de um trágico, um pessimista, mas o que há além destes termos? Os escritos, então, os leiam. Não me importunes, e me deixem, com o nada que sou. Apenas me deixe ser, o ser que há em tudo que há, e jaz, apenas palavras?
Deixe-me! Deixe-me!! Morram para mim, morram, me deixem com o nada, Nada! Nada!! Naaa... Deixe-me. Deixe-me apodrecer sozinho, com o sozinho que sou. Deixe-me com as estruturas lógicas que nada dizem além de, possiblidades. Deixe-me com minhas analíticas em epistemologia, deixo-o pensar que são apenas, sensações. Deixo-o apenas ver, o que queres. Deixo-o projetar em mim, a tua mediocridade intelectual. Deixo-o, pois apenas deixo por saber o que sou, ou melhor, o que tenho? Deixo-me, e nada aparece além de outro, Outro? Deixo-me e tudo me parece, o mesmo. Deixem-me! Eu já disse, Deixem-me!!! Não tentem entender, não, não leiam, Fujam! Fujam! Fujam de mim, e me deixem, ao deixarem a verdade. Se prendam aos logaritmos que em ressonância se prende as suas estruturas lógicas, e de preferência, um além, de um MHS. Use os espelhos e faça as ondas eletromagnéticas serem vista por fases. E esqueçam o que é um campo, e as colas teóricas. Não questionem, Deixem-me! Eu já disse, Por que ainda continuas a ler? Não! Não! Deixem-me! Eu não sou um mestre e muito menos um sábio, eu sou apenas um homem, então, deixem-me.