Monólogo da Quarentena - Texto para ser interpretado
Monólogo da Quarentena
(Autora: Thaís Falleiros*)
Oi, senhor Abraço! O senhor por aqui, que alegria em te ver! Entre rápido, o senhor está proibido de andar por essas bandas, se a fiscalização te vê, eu ganho uma multa. Entre, entre...
Ah! Saudade de quando o senhor era um serviço essencial! Agora é ilegal. Mas eu ainda te amo e ainda acredito na sua pureza e inocência.
Aliás, que baita injustiça eles estão cometendo, hein. A Culpa não é sua, é daquele ser invisível e desprezível que tem nome de chuveiro.
Nunca imaginei que ficaríamos sem o senhor e que sentiríamos tanto a sua falta!
Olha, por enquanto o senhor pode fazer trabalhos on-line. O que acha? Está na moda, se espalhe pelas redes. Eu sei que não é a mesma coisa, que presencialmente o senhor é tão mais quentinho, aconchegante e eficaz, mas agora o senhor terá que ir embora daqui, sinto muito.
Adeus, até breve!
*Este texto está registrado. Por gentileza, citar os créditos ao interpretar essa cena. Gratidão!
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