Porquê escrevo?
Para mim a escrita também é alimento que contem nutrientes essenciais para alimentar a nossa mente, ou seja a nossa alma, pois é escrevendo que somos infinitos e nos tornamos eternos nessa vida finita... Eu escrevo porque preciso desses finos nutrientes para lapidar minha alma... E quando estou escrevendo me sinto pela força das letras um ser imortal, mesmo nesse mundo tão finito em que vivemos a passar...
Escrevo porque minha alma é leve e cheia de fantasias, nas quais, vivo num mundo onde sou fada ou até bruxa, mas bruxa do bem, e nesse meu mundo eu tudo posso com o toque da magia... Sendo assim, navego num horizonte infinito, onde repousa minha alma das viagens imaginárias... E nesse repousar abasteço minhas energias para poder viver nesse nosso mundo tão finito...
Toda vez que eu escrevo, minha alma se regozija em poder ser infinita e deixar as suas marcas onde tudo se faz tão passageiro e tão hoje, pois nada pode apagar as marcas escritas de um pensar, até mesmo quando ele é escondido... Todo pensar que é escrito, cria assas, voa e seu autor o deixa para o mundo tomar posse... É por desejo de ser eterna na terra que escrevo minha vida num deleitar colorido e muitas vezes dolorido, mas sempre inspirada por um Deus que tudo pode e que por Jesus me faz eterna...
XXX
Maria de Fátima Alves de Carvalho
Poetisa da Caatinga
Natal, 30.03.2021