Tristeza de Poeta
A palavra bate à porta. Grita aos ouvidos. Faz-se doce, amorável, aliciadora. Os versos rodopiam no cérebro, a executar fantástico bailado. Os olhos da alma vislumbram o poema. Mas ele se nega, renitente, teimoso. Da mão, tomba a pena por inútil. Dos olhos pende a lágrima. Na garganta, sufoca o soluço. No coração, a tristeza do poeta pelo imaturo, prematuro, natimorto poema.