Inteira
Não fosse teu ego
Teus conflitos internos
Eu seguiria te amando
Mas...
Sou inteira, apesas das mazelas
Não alimento-me de metades
Não vivo de restos que sobram
Da amabilidade remota
Sigo tentando respirar outros ares
Ocupar-me talvez
Com outro alguém que olhe
Além de si mesmo
Que enxergue o amor além
Do seu próprio umbigo
Que inteiro, que seja abrigo
Que doe-se, mesmo com o coração costurado por tantas vezes partido
Porque basta-me os meus próprios
Conflitos
Não posso querer iluminar meus cantos
Sombrios permanecendo no escuro do seu egoísmo.