(minha homenagem a Poetisa Sonia Azevedo)
Eu,
medíocre poeta!
Sei, bem longe estou a dominar todos os verbos;
Sendo eu, reles poeta e um quase nada, eu sou;
Mas que tem Deus, sua natureza e a poesia,
A representar meu tudo!
Sou menos que um grão de areia amarelada,
Quando penso ser mais...
Menos até que uma pétala caída;
De uma flor de mato, quase sem vida,
Na qual ainda se pode sentir seu perfume
E me emocionar, com sua graça e delicadeza.
Por isso é que afirmo, ser pouco mais que nada!
Sei de meu limitado limite, a poesiar meus versos;
Acredito ser apenas um amante entusiasta;
...apaixonado e viciado por demais, fazer poemas;
Perto dos bons, medíocre trovador.
Um amador dedicado que ama poesias!
Que não abre mão, jamais desse querer;
Que parece um louco, a sair por aí a amar;
Quem dera, também ser amado,
Com uma mínima parte desta força que me move.
Enquanto, insignificante poeta que penso ser,
Sem muitos dizeres, à se dizer...
Continuo acreditar, ser pouco...
Um pouco mais que nada!
Não nego, em meus singelos reversos
Desejar ser uma fração de Quintana;
Um linha alta de Drummond;
A eloquência do genial Fernando Pessoa
A astúcia cordelizada de Bráulio Bessa
A musicalidade genial dos poemas de Tom e Vinícius
O lúdico instrumentalizado de Toquinho
Agraciado pelo lirismo da poetisa Sonya Azevedo
Cuja maestria, já pude atestar!
Mas sou poeta sim e dentro de meus percalços e rimas
Agradecido eternamente a Deus
Sendo pois,
Um contumaz delineador de todos os versos meus,
Embora seja um eterno principiante
Na arte de escrever poemas!