Uma prosa suave, letras que definem sentimentos líricos, traçam um caminho poético baseado em ternura, quase sempre. Existe o diálogo entre a mente e o coração que nada pede, gosta de sossego e conjuga o verbo paz. Só que lá fora, a vida segue em polvorosa, as pessoas - creio - mal se olham ou falam. Isso não tem importância, elas que achem o seu caminho e o sigam da melhor maneira possível, pouco se pode fazer para mudar certas escolhas. A lua escolheu ser noturna ou foi obrigada ? O sol, seu amado, reina durante o dia, mas só é dia porque ele existe, pois desde os primórdios do universo existiu, embora possa ter se modificado em milhões de anos luz, nada disso é conhecido com exatidão - ele pode ter sido um grão de areia - e na verdade o ser humano não foi feito para entender o universo e sua infinitude, apesar de toda a tecnologia e estudos profundos. Mudei o tema? Não, comparei a vida dos astros com a nossa, pequeníssima, ínfima, quase invisível no universo e falo do planeta Terra, ele é um pontinho na amplidão e nele estamos nós com nossas parafernálias todas, decisões, alegrias, medos, raivas e quiçá, amor. Quiçá ? Sim, pois não somos lua, nem ficamos seguindo sol por aí.