Um dia sem ti é um século
Por detrás dos arrebóis é que estrelas cintilam pelos silêncios do infinito.
O universo é mistério em amplitude interminável. Aqui na varanda aconchego-me em teu abraço. E de carinhos me deixo solto nas levezas dos brilhos que contemplo lá em cima. Gosto das noites enluaradas de teu olhar. E das madrugadas sem sono, orvalhando beijos nos teus lábios macios e desejosos.
Faz frio e o amor tece em ternuras, enlaçando todo calor que de nós emana. Uma canção se esvai lentamente pingando nota por nota pela poesia do vento em passagem. As folhas seduzidas pelo toque exibem uma felicidade dando paz ao jardim. E de ti, minhas mãos contam de delícias ouvindo tua pele em cada carícia mais ousada.
Sou de lonjuras quando em saudades me desfaço para juntar-me quando novamente te vejo. Um dia sem ti é um século. E de perto me faço margem para cingir tua cintura e colar teu corpo no meu, assim como universo em magnitude e infinidade. E detrás de arrebóis pelos sóis de tuas quenturas, de amores nos vestimos, deixando-nos nus em prazeres.