Poema límbico
São poucos esses tantos
Navegantes no mar de sentimentos
Náufragos, os pulmões cheios de amor,
afogando-se no próprio pranto
Parece que vivem em outra dimensão
Será que são loucos ou santos?
Que lugar é esse de onde saem
E ninguém mais pisa?
Que fome é esta, que não é de comida..
Que seriedade contrária, delinquente
Debocham da sorte, esperando a morte
Brincando com a vida
Querem mais que tudo vá para o céu
E o que sobrar, que desça para o inferno
ficam em lugar nenhum,
vagando pelo limbo dos seus corações
Tornando insights, momentos de insanidade e solidão eternos
Ao mesmo tempo que sentem demais
Aparentam não se importar com nada
Sei o que são... Doidos varridos!
Intensos e sem tempo para tudo que não tem alma
Eles não apenas existem, mas vivem
De forma louca e descaradamente apaixonada.