Poema límbico

São poucos esses tantos

Navegantes no mar de sentimentos

Náufragos, os pulmões cheios de amor,

afogando-se no próprio pranto

Parece que vivem em outra dimensão

Será que são loucos ou santos?

Que lugar é esse de onde saem

E ninguém mais pisa?

Que fome é esta, que não é de comida..

Que seriedade contrária, delinquente

Debocham da sorte, esperando a morte

Brincando com a vida

Querem mais que tudo vá para o céu

E o que sobrar, que desça para o inferno

ficam em lugar nenhum,

vagando pelo limbo dos seus corações

Tornando insights, momentos de insanidade e solidão eternos

Ao mesmo tempo que sentem demais

Aparentam não se importar com nada

Sei o que são... Doidos varridos!

Intensos e sem tempo para tudo que não tem alma

Eles não apenas existem, mas vivem

De forma louca e descaradamente apaixonada.

Um Eu Lírico Bêbado
Enviado por Um Eu Lírico Bêbado em 19/03/2021
Código do texto: T7211003
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