Um príncipe e uma Maria
Era uma vez um príncipe...
Feio, mas príncipe;
Chato, mas rico;
Ele não tinha amigos;
Soberbo, não precisava.
Em sua mansão de luxo
Que pensava ser um castelo,
Vivia a esperar por ela,
A tal princesa perfeita;
Dentes de porcelana,
Cabelos longos e loiros,
Essa era sua meta;
Fora disso, nada convinha.
Maria do bairro,
Moça pobre e feliz,
Andava a arrancar suspiros,
Dos mais nobres plebeus.
Seguia alegre e feliz,
Com seus cabelos curtinhos,
Pintados de azul ou verde;
Curvas avantajadas,
Fazia o que queria,
E se jogava na vida.
Um dia o príncipe feio,
Que nunca saia de casa,
Resolveu ir até ali...
Por onde Maria passava.
O moço ficou assim...
A olhar aquela moça,
Tão estranha e diferente,
De tudo o que tinha visto.
Pra completar o susto,
Maria tinha uma moto,
Com um ronco barulhento.
Ao perceber o príncipe,
Maria soltou o ronco,
E riu na cara do moço...
Ele, bom chato que era,
Logo franziu o senho,
E fingiu que nem deu bola;
Mas a Maria do bairro,
Tinhosa como ela só,
Desafia aquele moço,
A dar uma volta com ela.
Ele a achou ousada,
Mas como covarde não era,
Olhou pra lá e pra cá,
E como ninguém o viu...
Em sua garupa montou.
Dali formou-se amizade;
Cada um dava o que tinha;
Maria do bairro aventuras,
O príncipe patrocinava.
E assim por um bom tempo,
O príncipe e a moça alegre,
Correram o mundo afora,
Por terra, água ou ar.
Ela ensinou de tudo,
Sobre lugares e gente,
Que jamais havia visto.
Ele que já conhecia,
Pelos olhos de Maria,
Parecia a primeira vez.
Um dia nessas andanças,
A Maria que era do bairro,
Seu próprio príncipe achou.
Sem castelo nem chatice,
Era lindo e rico de amor.
Ali o amor ficou,
E a aventura acabou;
Mas a amizade não se desfez.
O príncipe que viajou,
Pra sua casa voltou,
Com lembranças de uma vida,
Jamais antes vivida.
Maria com seu amor,
E seu ronco barulhento,
Para a estrada voltou.
O príncipe não virou sapo,
Mas menos chato ficou;
Maria não virou princesa,
Mas ganhou mais que um castelo.
O mundo com seu amor,
Era o mais rico de todos.
Alguns anos se passaram,
Maria do bairro floriu,
E foi mostrar aos rebentos,
Um principe bem difetente...
Que não era encantado,
Também não tinha castelo,
Mas sua amizade ganhou.
E assim termina essa estória
Mostrando que as diferenças
Podem também se juntar,
A carinho, afeto e amor
Helô Silva
Era uma vez um príncipe...
Feio, mas príncipe;
Chato, mas rico;
Ele não tinha amigos;
Soberbo, não precisava.
Em sua mansão de luxo
Que pensava ser um castelo,
Vivia a esperar por ela,
A tal princesa perfeita;
Dentes de porcelana,
Cabelos longos e loiros,
Essa era sua meta;
Fora disso, nada convinha.
Maria do bairro,
Moça pobre e feliz,
Andava a arrancar suspiros,
Dos mais nobres plebeus.
Seguia alegre e feliz,
Com seus cabelos curtinhos,
Pintados de azul ou verde;
Curvas avantajadas,
Fazia o que queria,
E se jogava na vida.
Um dia o príncipe feio,
Que nunca saia de casa,
Resolveu ir até ali...
Por onde Maria passava.
O moço ficou assim...
A olhar aquela moça,
Tão estranha e diferente,
De tudo o que tinha visto.
Pra completar o susto,
Maria tinha uma moto,
Com um ronco barulhento.
Ao perceber o príncipe,
Maria soltou o ronco,
E riu na cara do moço...
Ele, bom chato que era,
Logo franziu o senho,
E fingiu que nem deu bola;
Mas a Maria do bairro,
Tinhosa como ela só,
Desafia aquele moço,
A dar uma volta com ela.
Ele a achou ousada,
Mas como covarde não era,
Olhou pra lá e pra cá,
E como ninguém o viu...
Em sua garupa montou.
Dali formou-se amizade;
Cada um dava o que tinha;
Maria do bairro aventuras,
O príncipe patrocinava.
E assim por um bom tempo,
O príncipe e a moça alegre,
Correram o mundo afora,
Por terra, água ou ar.
Ela ensinou de tudo,
Sobre lugares e gente,
Que jamais havia visto.
Ele que já conhecia,
Pelos olhos de Maria,
Parecia a primeira vez.
Um dia nessas andanças,
A Maria que era do bairro,
Seu próprio príncipe achou.
Sem castelo nem chatice,
Era lindo e rico de amor.
Ali o amor ficou,
E a aventura acabou;
Mas a amizade não se desfez.
O príncipe que viajou,
Pra sua casa voltou,
Com lembranças de uma vida,
Jamais antes vivida.
Maria com seu amor,
E seu ronco barulhento,
Para a estrada voltou.
O príncipe não virou sapo,
Mas menos chato ficou;
Maria não virou princesa,
Mas ganhou mais que um castelo.
O mundo com seu amor,
Era o mais rico de todos.
Alguns anos se passaram,
Maria do bairro floriu,
E foi mostrar aos rebentos,
Um principe bem difetente...
Que não era encantado,
Também não tinha castelo,
Mas sua amizade ganhou.
E assim termina essa estória
Mostrando que as diferenças
Podem também se juntar,
A carinho, afeto e amor
Helô Silva