Poema pulsante

Poema pulsante,
Pintando o arco íris nos rios 
e cachoeiras,
Sobre matas fechadas a gruta
de pedras,
Olhar lascivo no continente
com serras.
Vai um poema ganhando veias
pulsantes,
nos rios acima os assobios,
Pássaros na névoa
da manha de primavera,
O corpo flutua na luz das estrelas,
Pupila dos olhos  faróis rodam,
Acesos, Velas atravessam o mar
sobre
O espelho das águas límpidas,
Sem dizer uma palavra
Flui o aroma do amor,
Nascente dos pilares gregos,
Mistérios secretos
Rio caudaloso do poema
pulsante.


Lilian Meirelles 
Lilian Meireles
Enviado por Lilian Meireles em 14/03/2021
Reeditado em 14/03/2021
Código do texto: T7206938
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