Choupana
Na sala, nunca fechada
Aquecida e a meia luz
Inteira, revestida de paz
Encarpetada de sonhos
Tendo bem no alto, uma cruz!
Um tapete felpudo de capim
Almofadas jogadas, tecido carmim
Um relógio imenso acertado com o sol
Que além das horas, infindas
Marque também o som precioso
Do amor, das amizades e do silêncio!
Nada de luxo ou riquezas
Uma rede colorida
Feita todinha de linhas grossas
Pregada na área da rua
Nada de móveis imóveis, caros
Uma mesinha de centro,
Bem no meio da choupana
Nem carros, nem aviões...
Mansões?
Um parreiral, um bananal,
Muita banana, e não é só...
Muitas árvores, verde luzentes, terras
Muita água, campos floridos, serras
Amigos, passarinhos, todos...
Toda casta flanando, no céu azul
As insuperáveis em belezas, as borboletas!
Por necessitar, viajar em pensamentos
Ter apenas este castelo baixo
Fruto da imaginação de um poeta
Que construiu na sua mente
Seu refúgio lúdico de sonhos
Aonde descansará para todo sempre, sua alma
Enquanto seu corpo fatigado e claudicante
Perambula pelas estradas da vida real!
Na sala, nunca fechada
Aquecida e a meia luz
Inteira, revestida de paz
Encarpetada de sonhos
Tendo bem no alto, uma cruz!
Um tapete felpudo de capim
Almofadas jogadas, tecido carmim
Um relógio imenso acertado com o sol
Que além das horas, infindas
Marque também o som precioso
Do amor, das amizades e do silêncio!
Nada de luxo ou riquezas
Uma rede colorida
Feita todinha de linhas grossas
Pregada na área da rua
Nada de móveis imóveis, caros
Uma mesinha de centro,
Bem no meio da choupana
Nem carros, nem aviões...
Mansões?
Um parreiral, um bananal,
Muita banana, e não é só...
Muitas árvores, verde luzentes, terras
Muita água, campos floridos, serras
Amigos, passarinhos, todos...
Toda casta flanando, no céu azul
As insuperáveis em belezas, as borboletas!
Por necessitar, viajar em pensamentos
Ter apenas este castelo baixo
Fruto da imaginação de um poeta
Que construiu na sua mente
Seu refúgio lúdico de sonhos
Aonde descansará para todo sempre, sua alma
Enquanto seu corpo fatigado e claudicante
Perambula pelas estradas da vida real!