Toque, flor d'alma
Ela, no repouso do frágil corpo, afadigada pelo envolver das tribuladas vivências, segue com seus pensamentos, olhando as brilhantes estrelas além das cortinas e de encontro ao firmamento voa em sua intensa e transbordante imaginação, as nuvens dançam como que abrindo alas para o seu aprofundar no infinito...
Seu momento particular deslumbra a perfeição celestial, tentando encontrar razão para continuar, tentando agarrar um bucado desta luz, tentando iluminar a sua alma... tanto sonhou, se encontra agora num instante sem volta, no querer distanciar da realidade, pouco conquistou, pelo caminho se inflamou, na inocência do desejo de abraçar, sentir, viver o amar de verdade, pétalas se espalharam ao chão...
Inda respirando no suspirar que sufoca, atordoa, ofusca sonhos e direções, viaja na busca agora de uma leveza em seu ser, mergulha no límpido céu, refrigério para a pálida e sensível alma, como abelha na busca do seu apreciado mel, se deixa ir, neste reflexo que toca levemente a flor d'alma...
Por instantes a sós com seu intenso indagar, imerge intrepidamente no escuro tempo, recordando, tentando entender os nós que se formaram a sua volta, em seu interior, tentaram amarrar as suas ações, atar o seu ânimo, prender a sua alegria, aniquilar a sua esperança, mas ainda restou sementes...
Mesmo nesta densa profundidade do ser, no interagir invisível que se encontra, se deleita na singeleza da brisa que lhe acaricia, suave mão em delicadeza, que toca com profundidade, trazendo lentamente uma calmaria, bálsamo, a natureza é muito mais do que os olhos podem ver, há pura magia em sua cortina que convida ao despertar dos valores...
Nesta luta consigo mesma, se move dentro de seus anseios, faz da noite seu divã, leito de frescor, para recompor sua carência, cura dos tristes meios. Na vivência que se encontra, sabe seus medos do ir, eles rodeiam como chama, olhar se perde na imensidão que lhe envolve, define uma certeza, viver é complexo no porvir, na espera de encontrar quem se ama...
Somente as nuances deste instante solene lhe entende, para tantos mais, ela é indefinida, sendo tão simples entender, que se encontra no seu tempo de recolher pétalas, se refazer sem mais prantos, bem maior tem guardado num cofre de encantos, púrpuras de esperança, aliança com a vida...
Já pronta para descansar, se deleita, se aninha, se acomoda, se desliza nos lençóis da decisão, olha o pincelar do azul no arco do viver, borda e se transborda no mar do amor que aguarda abraçar, busca no seu mais profundo âmago, renascer, e entre os tantos pensares, segura no céu que lhe acolhe e se cobre, aguardando o amanhecer, assim adormece para o novo dia, para o realizar do seu sonho, ainda espera no real céu, acontecer...
Seu momento particular deslumbra a perfeição celestial, tentando encontrar razão para continuar, tentando agarrar um bucado desta luz, tentando iluminar a sua alma... tanto sonhou, se encontra agora num instante sem volta, no querer distanciar da realidade, pouco conquistou, pelo caminho se inflamou, na inocência do desejo de abraçar, sentir, viver o amar de verdade, pétalas se espalharam ao chão...
Inda respirando no suspirar que sufoca, atordoa, ofusca sonhos e direções, viaja na busca agora de uma leveza em seu ser, mergulha no límpido céu, refrigério para a pálida e sensível alma, como abelha na busca do seu apreciado mel, se deixa ir, neste reflexo que toca levemente a flor d'alma...
Por instantes a sós com seu intenso indagar, imerge intrepidamente no escuro tempo, recordando, tentando entender os nós que se formaram a sua volta, em seu interior, tentaram amarrar as suas ações, atar o seu ânimo, prender a sua alegria, aniquilar a sua esperança, mas ainda restou sementes...
Mesmo nesta densa profundidade do ser, no interagir invisível que se encontra, se deleita na singeleza da brisa que lhe acaricia, suave mão em delicadeza, que toca com profundidade, trazendo lentamente uma calmaria, bálsamo, a natureza é muito mais do que os olhos podem ver, há pura magia em sua cortina que convida ao despertar dos valores...
Nesta luta consigo mesma, se move dentro de seus anseios, faz da noite seu divã, leito de frescor, para recompor sua carência, cura dos tristes meios. Na vivência que se encontra, sabe seus medos do ir, eles rodeiam como chama, olhar se perde na imensidão que lhe envolve, define uma certeza, viver é complexo no porvir, na espera de encontrar quem se ama...
Somente as nuances deste instante solene lhe entende, para tantos mais, ela é indefinida, sendo tão simples entender, que se encontra no seu tempo de recolher pétalas, se refazer sem mais prantos, bem maior tem guardado num cofre de encantos, púrpuras de esperança, aliança com a vida...
Já pronta para descansar, se deleita, se aninha, se acomoda, se desliza nos lençóis da decisão, olha o pincelar do azul no arco do viver, borda e se transborda no mar do amor que aguarda abraçar, busca no seu mais profundo âmago, renascer, e entre os tantos pensares, segura no céu que lhe acolhe e se cobre, aguardando o amanhecer, assim adormece para o novo dia, para o realizar do seu sonho, ainda espera no real céu, acontecer...