MEDO
De onde vem tanta tristeza, que singra meu peito, e mostra minha vida como uma eterna saudade? De onde vem esse meu jeito, de olhar meu futuro, apenas como moldura de uma tela em branco? De onde vem tanta dor, se nem ao menos identifico um rosto entre os rostos que beijei? Por que uma única lembranca é maior que os sonhos que tento sonhar? Hoje eu invento um sorriso, como quem mente pra si mesmo, o tempo nem lembrará que um dia, deixei de viver com medo da morte.