te peço calma.

Será que é solitude,

será que é orgulho,

paciência e esperança,

sem tempo pro mundo

Sem toques tolos

mas possuindo carência,

por um corpo ou todos,

há clemência

O conforto dos seus olhos,

queria poder te abraçar,

em meio à escuridão,

decidi ficar

Está assustada,

mas sabe o que fazer,

seus olhos castanhos notam o bonançoso vento se esticar,

o acúmulo de folhas lhe conforta pois abrange o híspido inverno

A toca,

o casaco,

o café,

o cigarro

A paz que sente,

olhos doutras pessoas,

não resplandecente,

calma

Tudo tem seu equilíbrio,

nem toda força chama atenção,

ou tem brilho,

assim como um buraco negro

Serena e sensata,

nessa chuva se acalma,

da varanda vê a cidade,

num encadeamento as luzes se apagam

Sua roupa preta,

sua simplicidade,

e em sua palma,

sua carta.