Eu nunca te vejo feia!
SERRA...
São três horas da tarde
Aqui debaixo, te sinto inteira
Num azul, da cor do firmamento
Com nuvens branquinhas, te rondando
Pairando no ar a sensação de estar vendo anjos!
De repente, passado minutos
O sol sumindo, ...indo embora
Você ainda bela, mas ofuscada
As nuvenzinhas se acinzentam
Não seguram, e uma chuva espessa
Com pingos grossos e espaçados,
Despencam, nessa hora!
‘nda nem são cinco horas
A chuva amaina sua fúria
O sol quietinho, escondido
Reaparece, em fortes gargalhadas
Assumindo novamente, a vastidão do céu!
Nesse momento, você já não é mais tão azul
Vestes agora um imenso vestido rodado
Verde, que te recobre de cima abaixo.
Teus coloridos desabrocham, em botões e flores
Pássaros resolvem apostar corrida para o alto
Correndo e brincando de dar rasantes
Não demora toda magia, fazem aproximar-se...
Borboletas, abelhas e todo alado, que te compõe!