DESCANSE EM PAZ
Luiz Augusto da Costa
Em meio a beleza da canção
o silêncio sepulcral é escolhido
E se alguém sorrir em meio a devastação
No universo do sem graça todo bem é abolido.
Acima das nuvens faz-se sol aberto
Estrelas unidas faz-se constelação
E cada molécula de areia do deserto
Unidas pelo vento faz-se duna e tomam nova direção.
A água não confronta o rochedo
Faz o contorno e segue
Seu semblante de dor e medo
Mata o jardim da alma, que você não permite que se regue.
Que franqueza não seja confundida
Com falta de educação
De um “upgrade” na vida
Delete toda mágoa do coração.
Perceba a mão estendida
E assim será capaz
De melhorar muitas vidas
E até (quem sabe) descansar em paz.