APENASUM MÍSERO SEGUNDO
Um dia era amor eterno
Noutro dia brigaram
Ela o chamou de covarde
Ele disse coisas obscenas
Que feia cena!
O tempo passou
E aquele grande amor
Jamais se desfez,
Mas talvez por capricho
Nem ela, nem ele
Deram o braço a torcer
Como se nunca pudessem morrer.
E o fim veio a galope
Pela falta de “sorte”
Ela se foi para sempre.
E ele sofre a sua ausência,
Só queria um pouco mais
Apenas mais um dia
Para pegar-lhe no colo
E com um forte abraço
Dizer um “EU TE AMO!”
Ele só queria mais um dia
Mais uma hora
Mais um minuto
Mais um segundo,
Apenas um mísero segundo
Olhando em seus olhos.
Nada, nada,
Apenas um imenso vazio
No fundo do horizonte
Embaçado por lágrimas.
JOEL MARINHO