As Antenas da Raça

Onde estão os poetas? Por onde estarão? Quando a Fonte Suprema necessitar deles para apregoar o paraíso e as quimeras?

Qual encanto ameaça arredar seu canto? Explodiram as bexigas que sustentavam suas levezas?

Profetas e Trovadores, seres de Espíritos abertos às primícias, não se vão!

Que a indiferença e a angústia não sejam a dominância nas impressões das almas que viajam pelo imaginário nestes tempos de rebuliços e tempestades, a tornar empecilho do catalisar as entranhas da humanidade, e as emanações do alto, impedindo a emissão de palavras significativas.

*** *** ***

Entre o céu e a terra, tem eles, os Poetas. Insubstituíveis. Traduzem a dor e o horror, o ceticismo e o celibato, a libertinagem e a santidade, sacramentam os instantes do amor na dor, na cama, nas traições, e nas crueldades, trazem a dura realidade em palavras, as glórias e as derrotas, mensuram o drama da vida como fossem conhecedores e testemunhas dos intentos de Deus quando criou o mundo. Enxergam, de forma translúcida, a balança da Justiça Divina.

Apregoam em saltos quânticos o futuro, numa lógica não conhecida pelo homem, chegando a serem considerados intraduzíveis. Após muito tempo, de séculos e de milênios, entendidos, considerados

Poetas. O lugar deles é imexível. Em destaque nas culturas de mundo. Nalgumas, são eles, os escribas de Deus.

Filhos queridos de Deus.

Sem os Poetas, a Humanidade acaba por voltar à escuridão absoluta.

Luzes acesas lembram-nos do sentido da vida, do tempo, de estarmos aqui, dos motivos da continuidade e manutenção da raça Humana.

Poeta, continue a mostrar sua luz.

Continue!

Márcia Maria Anaga
Enviado por Márcia Maria Anaga em 11/02/2021
Reeditado em 11/02/2021
Código do texto: T7182195
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2021. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.