Atroz Perfídia
Ledo engano, considerar que a vida permitiria soerguer-me, da destruição na qual fui aprisionada.
Não bastasse ser destruída, esmagada, arrebatada da minha vida laborativa, como Professora vocacionada, apaixonada pela sua Arte...
Ela, covardemente, numa atroz perfídia, arrancou-me a metade, que insistia em mamter-me viva!
Já havia retalhado, corpo, alma e coração, teria ainda, que me repartir ao meio, sem dó nem piedade!
Pra quem gritar, a quem culpar, quem é meu algoz?