PEDIDO
Vou confessar a ti, o meu dilema.
Ele tem sido, há muito tempo,
O meu problema,
Vejo-te passar em minha porta
E não me importa
Se apenas eu te amo agora
E é desde a aurora
Que espero te ver.
O meu dia só começa com você
E em nenhum dia, você pôde me ver,
Mas eu te cuido,
E mesmo de longe, é prazer.
Sei que por enquanto é platônico,
Mas é irônico
Porque sinto te ter
Tenho certeza que felizes,
Nós vamos conviver.
Estou nervoso, mas de coração aberto,
Sinto mais perto
O teu sim que me alucina
Porém, com ele, para mim, tudo termina,
Esse aperto de você não saber.
Espero que me olhes assim...
Como um começo e não como um fim.
Não posso prometer-te o paraíso,
Mas o teu prazer e sorriso
Eu te darei, eternamente, em meu viver.
Aceite meu coração,
Esta “mansão”
Que tu já vives
Desde sempre!
Poesia, poesia; mera poesia!
Ênio Azevedo