"Castigo de Nego"
Era uma noite quente
A lua resplandecia
Clareando o terreiro
Nego véio
Preso ao tronco
corpo exaurido e cansado
Continuava a ser acoitado
Uma prece ele fez
Sua voz ecoou
A Deus implorou
Fez-se silêncio
O povo assustado
Calou
num esforço supremo pôs-se de pé
Mas seu corpo castigado pelo açoite, tombou
e todo cativeiro chorou...
Maureen