Walkiria II : A procura
" Walkiriaaa!"
Você és meu, ó homem insensato!
Do que adianta bradar por socorro,
Se quando me vês seu coração se acende
feito fornalha.
Seus lábios se lambuza todo quando tocas minha boca.
Babando salivas como se fossem copiosas lágrimas
A de um ser alienado...
Pelo gosto gostoso do entorpecido
- Sou forte, sou aguerrida
Sua esposa vestida de sol és paciente,
Não te deixas nos ares como eu,
Pois, te faço, pular, saltar e então;
Sou a que liberta da escravatura,
És liberto e como se tivesse um par de asas
Logo se vê voando nas alturas.
- Olha para mim, veja!
Cintilante verde, alada, olhos flamejantes
Venha, encostar-se-na minha silhueta
E sinta o fogo das minhas vontades,
Faça o quiseres de mim, e se deleita
E deixo toda a melancolia do meu liquido
Escorrer por cima e muito mais dentro de você!
- Esqueça a Walkiria!
E insignificante, frígida e o alimenta com bolos,
Doces... E com isso és um suicida!
" Walkiriaaa;"
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Continua...