LENTES//
...era uma vez
E eu ainda, nem sabia ler
Apreciando só, cores e figuras
...sopa de letrinhas amontoadas
Numa linda capa dura.
Mas, a poesia desde sempre
Já muito; me apaixonava!
Viajava sempre até o céu
Enquanto dormia e sonhava
Podia sentir, tocar o sol e a lua
E com uma montão de estrelinhas
Nas nuvens de algodão, brincava.
Meu espírito se enriquecia
E a poesia; me alimentava!
Fui crescendo e aprendendo
Rabiscando meus versinhos
De mato, flores, bichos e passarinhos
...rios, mares, planíceis e serras.
Um mundo mágico à minha espera
...a natureza; mais me emocionava!
Poemas diversos enfileirando
Juntando-as, à belas gravuras
Lembrei-me das antigas figuras
Que em minha infância eu via.
E quanto mais eu vivia
Mais a poesia; me ensinava!
Meu querer não diminuía
Meu amor ditava o verbo
A poesia me querendo perto
Cada vez mais me inspirando
Nos poemas que compunha.
Deus e o céu por testemunha
E mais minha sede; aumentava!
Nem percebi que havia crescido
Que virara homem feito, sedento de amor
Sequer me sentia um velho senhor
Porém sabia ter descoberto a felicidade.
Mas meu espelho cruel, me fez ver a realidade
Deste mundo infame e sem paciência
Lutei tanto pra duvidar da ciência
Com as armas que só a poesia me dava!
E foi assim uma vez...
...era uma vez
E eu ainda, nem sabia ler
Apreciando só, cores e figuras
...sopa de letrinhas amontoadas
Numa linda capa dura.
Mas, a poesia desde sempre
Já muito; me apaixonava!
Viajava sempre até o céu
Enquanto dormia e sonhava
Podia sentir, tocar o sol e a lua
E com uma montão de estrelinhas
Nas nuvens de algodão, brincava.
Meu espírito se enriquecia
E a poesia; me alimentava!
Fui crescendo e aprendendo
Rabiscando meus versinhos
De mato, flores, bichos e passarinhos
...rios, mares, planíceis e serras.
Um mundo mágico à minha espera
...a natureza; mais me emocionava!
Poemas diversos enfileirando
Juntando-as, à belas gravuras
Lembrei-me das antigas figuras
Que em minha infância eu via.
E quanto mais eu vivia
Mais a poesia; me ensinava!
Meu querer não diminuía
Meu amor ditava o verbo
A poesia me querendo perto
Cada vez mais me inspirando
Nos poemas que compunha.
Deus e o céu por testemunha
E mais minha sede; aumentava!
Nem percebi que havia crescido
Que virara homem feito, sedento de amor
Sequer me sentia um velho senhor
Porém sabia ter descoberto a felicidade.
Mas meu espelho cruel, me fez ver a realidade
Deste mundo infame e sem paciência
Lutei tanto pra duvidar da ciência
Com as armas que só a poesia me dava!
E foi assim uma vez...