NOTURNOS
Os silêncios me fascinam da mesma forma que me fascina, o voo da harpia, solitária sobre os campos de onde eu nasci. Ocorre que eu não vejo mais os campos verdes, só a janela aberta, por onde o vento assopra os segredos de cada dia. Eu duvidei de mim. E na minha condição de 'sonhadeira', pude finalmente ver o mundo azul, e, cismei que era poeta. E tão poeta eu me senti, que caminhei entre os poetas, e, ouvindo o clamor de suas almas, esqueci a minha impossibilidade de poder voar. Hoje a razão de tudo se desfaz, enquanto eu olho o céu os meu braços, pesados, doloridos, se abrem de leste a oeste esperando alçar voo...
Leia também: https://www.recantodasletras.com.br/pensamentos/6328383
www.luciahlopez.prosaeverso.net
Os silêncios me fascinam da mesma forma que me fascina, o voo da harpia, solitária sobre os campos de onde eu nasci. Ocorre que eu não vejo mais os campos verdes, só a janela aberta, por onde o vento assopra os segredos de cada dia. Eu duvidei de mim. E na minha condição de 'sonhadeira', pude finalmente ver o mundo azul, e, cismei que era poeta. E tão poeta eu me senti, que caminhei entre os poetas, e, ouvindo o clamor de suas almas, esqueci a minha impossibilidade de poder voar. Hoje a razão de tudo se desfaz, enquanto eu olho o céu os meu braços, pesados, doloridos, se abrem de leste a oeste esperando alçar voo...
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