Apesar da tempestade
Não destruo,
em nome da vaidade,
a vida que é bela por si.
Não abro portas,
se não estiver disposta a sorrir.
Se minhas mãos plantam a flor,
sei dos espinhos, não vou me iludir.
Vou em busca do sonho,
não importa do abismo que preciso subir,
que tempestades tenha de resistir,
me reconstruo a cada cair.
Sou movida a sonho e sol,
tenho luz própria e uma vida a construir...
pedaços de felicidade,
aqui e ali,
vou colhendo orvalho,
apesar da tempestade.