A FLOR

Houve dias que ela sorriu chorando, que o coração se apertou,

Que a alma amargou, faltou-lhe a esperança, as forças caíram e ela sozinha consigo mesma nem soube se deveria levantar e caminhar novamente, sonhos que voaram, tão longe de suas mãos, ah! Só ela sabe das lágrimas que escondeu em seu seio....

Só Ela sabe quão forte é o querer tornar atrás enquanto caminhas lentamente com todas as tristezas que ferem suas asas, se pudesse correria, voaria para longe, em um lugar qualquer seria uma flor abandonada ao vento, as saudades seriam desfeitas e o coração que sonhou com amor, se vestiu de esquecimento, como gostaria de poder voar e não mais pincelar o amor nas aquarelas de seus doces sonhos...

Houve momentos que se escondeu em um profundo silêncio, amou tantas vezes, sonhou tantos planos, mas se viu caminhando sozinha nas Campinas solitárias, nos verdes campos deitou seus sonhos, sozinha chorou as duras desilusões...

Houve dias em que ela não soube acalmar sua dor, momentos em que a desesperança tomou teu ser...

Sorrindo eles a viram...

Chorando ela estava...

Mas ela voa longe, com as asas feridas, coração por vezes magoado, ela corre sua jornada, as forças faltam, a angústia corrói, mas leva no coração a Fé, flores e gratidão, leva amor e poesia; ela muitas vezes se perde em sentimentos, mas no seu silêncio ela ama, se reencontra, tão sensível , tão ingênuo coração! Ela é essência, entre sonhos vazios... Ela é como a Flor que desabrocha na solidão, floresce após as tempestades, seus frutos são os sonhos que por vezes sente que não os produzirá, mas ele nascerão na sua estação... Doce Flor, doces sonhos, vais crescendo bela e perfumada mesmo machucada...

Rita Flor
Enviado por Rita Flor em 18/01/2021
Reeditado em 19/01/2021
Código do texto: T7163020
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