O sonho proibido
Sonhei contigo. Ainda que não tenha sentido teu perfume, ver teu rosto, lindo como sempre, doce e singelo, o sorriso marcante, uma timidez natural que mais encanta do que impede, todo esse enredo parece não ter sido apenas sonho, mas realidade – ao menos aquela que eu desejaria. Foi um encontro inesperado, afetuoso, com troca de umas poucas palavras. Havia pressa em alguém de nós. Em mim sei que também havia um pouco de medo quanto aos meus próprios sentimentos, aqueles que tens poder de fazer aflorar. É interessante que até em sonho sabemos quem a gente é, o que podemos e o que devemos evitar. Daqueles instantes, para minha felicidade e sofrimento, restou nítida a imagem do abraço de despedida e de um beijo dado no rosto, mas que escorregou um pouco e tocou o canto dos teus lábios. Foi puro ainda que proibido, foi intenso ainda que rápido, foi íntimo e suficiente para sentir desejo de correspondência – não resististe. Resta saber até onde tudo isso é real.
Sonhei contigo. Ainda que não tenha sentido teu perfume, ver teu rosto, lindo como sempre, doce e singelo, o sorriso marcante, uma timidez natural que mais encanta do que impede, todo esse enredo parece não ter sido apenas sonho, mas realidade – ao menos aquela que eu desejaria. Foi um encontro inesperado, afetuoso, com troca de umas poucas palavras. Havia pressa em alguém de nós. Em mim sei que também havia um pouco de medo quanto aos meus próprios sentimentos, aqueles que tens poder de fazer aflorar. É interessante que até em sonho sabemos quem a gente é, o que podemos e o que devemos evitar. Daqueles instantes, para minha felicidade e sofrimento, restou nítida a imagem do abraço de despedida e de um beijo dado no rosto, mas que escorregou um pouco e tocou o canto dos teus lábios. Foi puro ainda que proibido, foi intenso ainda que rápido, foi íntimo e suficiente para sentir desejo de correspondência – não resististe. Resta saber até onde tudo isso é real.