PONTOS DE VISTA
por Juliana S. Valis
Desde cedo, somos pressionados a seguir padrões sociais
De aparência, de consumo, de vida, de medo e de utilidade,
Como crianças perdidas em máscaras adultas padronizadas,
Crianças brincando de parecerem sérias e grandiosas,
Disseminando "verdades" que são basicamente
Mutáveis e efêmeros pontos de vista...
Nossas conclusões dependem de nossos pontos de partida,
Como toda vida é reflexo da subjetividade humana,
Como este texto é apenas um ponto de vista, entre tantos,
Igualmente suscetíveis de qualquer crítica...
Por isso, às vezes, temos tanto medo de sermos nós mesmos
Que projetamos o reflexo de outras pessoas,
Projetamos no espaço sentimentos que não temos,
Criamos personagens no teatro do mundo,
Por receio profundo do desprezo alheio...
Mas se aceitássemos que existem inúmeros pontos de vista,
Se tivéssemos a flexibilidade de respeitar as diferenças,
Entre os infinitos modos de viver, aqui ou ali,
Se não tentássemos padronizar tudo em limitadas crenças,
Muitas desavenças deixariam de existir,
Entre acertos e deslizes, memórias e histórias,
Na breve trajetória de nossa tênue vida,
Simplesmente aceitando a diversidade humana
Na beleza intrínseca de cada alma, única e misteriosa,
Em suas próprias dimensões, sem comparações
De vida ou morte, azar ou sorte,
Na profundidade indelével, humana e insubstituível
De a(penas) sermos nós mesmos,
Além de padrões virtuais de perfeição,
Talvez, assim, tívessemos mais humildade e leveza,
Mais harmonia e clareza em apenas viver.
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https://literaturadigital.recantodasletras.com.br
por Juliana S. Valis
Desde cedo, somos pressionados a seguir padrões sociais
De aparência, de consumo, de vida, de medo e de utilidade,
Como crianças perdidas em máscaras adultas padronizadas,
Crianças brincando de parecerem sérias e grandiosas,
Disseminando "verdades" que são basicamente
Mutáveis e efêmeros pontos de vista...
Nossas conclusões dependem de nossos pontos de partida,
Como toda vida é reflexo da subjetividade humana,
Como este texto é apenas um ponto de vista, entre tantos,
Igualmente suscetíveis de qualquer crítica...
Por isso, às vezes, temos tanto medo de sermos nós mesmos
Que projetamos o reflexo de outras pessoas,
Projetamos no espaço sentimentos que não temos,
Criamos personagens no teatro do mundo,
Por receio profundo do desprezo alheio...
Mas se aceitássemos que existem inúmeros pontos de vista,
Se tivéssemos a flexibilidade de respeitar as diferenças,
Entre os infinitos modos de viver, aqui ou ali,
Se não tentássemos padronizar tudo em limitadas crenças,
Muitas desavenças deixariam de existir,
Entre acertos e deslizes, memórias e histórias,
Na breve trajetória de nossa tênue vida,
Simplesmente aceitando a diversidade humana
Na beleza intrínseca de cada alma, única e misteriosa,
Em suas próprias dimensões, sem comparações
De vida ou morte, azar ou sorte,
Na profundidade indelével, humana e insubstituível
De a(penas) sermos nós mesmos,
Além de padrões virtuais de perfeição,
Talvez, assim, tívessemos mais humildade e leveza,
Mais harmonia e clareza em apenas viver.
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