Pés e almas ::
Por Trilhas Serranas...
O teu alto mais alto, é teu pouso
Teu cimo abençoado;
Teu auge e soberbo repouso;
Oh!
Íngreme cordilheira...
Ponto mais Enlevado e sagrado!
Descem por ti vertentes, suores;
Em dores, resiliente vertidas;
No percorrer, entranhas;
Lá para trás, despedidas;
Pedaços, inteiros de vidas;
Por só almejares, tua sanha!
Não há nada mais intenso
Que mude teu imo, por certo;
Que te arrefeça, ou demovas;
Nem o medo invisível do incerto;
...abstrato, real e concreto;
Se, de dia de sol forte, ou se chovas!
Extenuada carcaça febril;
Nem por fome; esmoreças;
Jamais!
Para que só você possa ver
O que ninguém ‘nda viu;
Uma pausa e esse teu cantil?
Vá, te refresques um pouco a cabeça!
Continuada sina em labor;
Sana e insistente ambição;
Vejas, vencestes o tempo...?
Vencestes também e até teu calor!
Como prometido,
Já podes ver de perto teu esplendor;
E deixe que transbordes de “ais”
Inundando de amor, teu coração!
Alongueis, braços e pés;
Agora, já podeis...
Descanse, teus ombros, ...teu corpo;
Merecido, esses pães e café;
Reabastecido, estais...
De tua, inquebrantável Fé;
E durma! E sonhes bastante;
Pois daqui, pra diante
Tua alma é quem te comandará
A se lançar altos, por voos rasantes!