Prosa Poética
Qual é a ausência
que usurpa teu sono ?
Qual angústia,
Persegue tua calma ?
Acaso lamenta,
Algumas dores do engano
Que escondida
Ainda vive na alma ?
Procure tua essência
Adormecida num plano
Que tão rústica
Perece sem causa
Sarcasmo aumenta
Qualquer desengano
Que entorpecida
Não cura e não salva.
Larga os laços
Do ressentimento
Viva o presente
É ele teu carma
A alegria so se faz potente
Quando o passado
Não mais te atrapalha
Barga escasso
É o teu sofrimento
Siga em frente
A paz te desarma
A folia é tão reluzente
Dando agrado
Ao tom da batalha
Pelejar sem pretensão é tão sábio
Pois saber que a conquista
Não é nada
Por paixão lutar é tão hábil
Sentir que a riqueza
É só a caminhada.
Humberto Flores Camargo