Evoé!

É no esplendor das folhas de um livro, que o poeta comove-se no magnetismo da fusão deletéria, assim é o quadro antropofágico entre escritores e leitores na polifonia do organismo amoroso. Mesmo que o mundo fique abalado com as transformações, é na imperfeição da juventude que os dias sangrarão nas épocas sublimes. Convertem-se as feições, mudam-se as docilidades e o céu em lágrimas ferventes queimará no transbordamento da vida. Então, a correnteza seguirá a normalidade do fogo, quando surgirem os próximos lucíferes para desfilar na avenida e exibir as fantasias que vão desfigurar a existência.

ubirajara almeida
Enviado por ubirajara almeida em 31/12/2020
Reeditado em 04/01/2021
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