Sob o incenso da percepção
Quero sacrificá-lo, encantado leitor, na vertiginosa desordem da embriaguez lírica, quando o quadro das inquietações nervosas, brilhar no silêncio da luxúria. Desejo que a leitura risonha, percorra a espinha nervosa no rito das terças decompostas em sublevações. Cada canto promíscuo é um lençol de tricô para abrigar os seios da inocência, nas vias satânicas da rútila manhã.
Cada nota transportada em semifusas dolentes são perturbações sublimes, confeccionadas na magia da graciosidade. A inquietude da perversão são delírios de pesadelos incandescentes, para desencadear no inferno do onanismo, um mar de ondas dionisíacas, onde a barca excitada pelas espumas medonhas, se espalhará em sonhos, contrapontos e dissonâncias oblíquas sob a luz do encantamento.
Desejo mais, além das pichações, quero derramar sobre as linhas convulsivas das colombinas cósmicas, a transmutação entre a fronteira da agonia e a glória da escuridão.