Sem perceber
Já tinha ouvido e lido sobre guerras ,a primeira e a segunda .
Tempos difíceis e de dor , vidas roubadas , famílias destruídas.
Tive receios nesta guerra, que hoje enfrentamos.
Não vejo as armas pesadas nas ruas , nem rajadas ensurdecedoras.
O inimigo é silencioso , se espalha por tudo o mundo, sem escolher continente.
De repente , ficamos frágeis ... um medo domina as pessoas.
Hoje as armas são outras, misturas de ciência e fé tentam vencer .
São seringas de esperança, com promessas de cura.
O mundo gira, tempestades , ventos ruidosos sacodem a terra .
Tentam despertar as pessoas do torpor inebriante que as deixam cegas , sem ver o próximo.
Tenho muita esperança que tudo termine , e o mundo volte a respirar sem máscara, que o abraço volte.
E em todos os momentos sejamos gratos ...