Vivendo por um triz

Por um triz eu vivo, por um triz eu sigo.

Já não sei o quanto este fino fio aguentará, tantas e tantas vezes achei que fosse se romper, porém, até aqui, segue inteiro, não firme, mas inteiro. É bambo, bambo até demais, tenho que cuidar para dentre esses desequilíbrios mundanos não cair e dar de cara no chão...

Chão este inexistente, na verdade retira-se dele as duas primeiras letras e põe-se um 'v': é um vão. O vazio do não-existir, é o limbo que estou correndo o risco de cair... Sumir com minha vida, minha história e minha trajetória; só não sumirão minhas obras. Essas ficarão para o bem ou para o mal.

Fica a mercê de quem ficar com elas...

Rodrigo Hontojita
Enviado por Rodrigo Hontojita em 13/12/2020
Reeditado em 13/12/2020
Código do texto: T7134862
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