“Tingida de ouro, finda a noite enquanto meus sonhos dormem” Caminho despido,descalço procurando algo. Sobre as poças o reflexo curvado revela, além do meu rosto, minha autoestima baixa. Procuro-me de novo, bem mais novo,mas,perfume em fundo de frasco, não esparge quase nada. Ouço vozes, rezas, sons de guerras.Palavras surdas gritam as ordens do local. Olhos grandes em paredes largas monitoram-nos o final,e o vento frio batendo portas, assobia procurando a morte.