Solilóquio (VII)
Alegria e angústia se escondiam nas lágrimas que se formavam em seu rosto. Estava triste.
Desentendimentos supérfluos, bobos, infantis.
Não se conformava com aquilo pois procurava levar uma vida pacata no silêncio de si mesmo, na sua íntima solidão.
Os olhos marejaram...
De repente, um elogio distante, de uma pessoa desconhecida, aumenta o volume das lágrimas. Nesse exato momento, milagrosamente, a alegria afoga a angústia que o espreitava.
Foi tudo muito rápido.
E não era sonho.