Éramos crianças
Eu era menino, bem menino, pequenino.
Ela, menina, miudinha.
Como suave brisa, se aproximou de mim, deu-m leve beijo no rosto, sem nada dizer. Depois, sumiu.
Foi o beijo mais puro que eu já senti na vida, o beijo daquela criança.
Por quê lembro disso agora?
Pouco importa...
Não sei, mas chego a pensar que, em algum lugar, onde quer que esteja neste instante, ela se lembrou do beijo, sentiu saudades de mim, e repetiu aquele momento da nossa infância,
mandando outro para mim.
Não, não estou sonhando.
Senti isso agora.
Resolvi, então, pegar aquele beijo que ela me deu e eternizá-lo em prosa, poesia.
Éramos duas crianças...
Eu era menino, bem menino, pequenino.
Ela, menina, miudinha.
Como suave brisa, se aproximou de mim, deu-m leve beijo no rosto, sem nada dizer. Depois, sumiu.
Foi o beijo mais puro que eu já senti na vida, o beijo daquela criança.
Por quê lembro disso agora?
Pouco importa...
Não sei, mas chego a pensar que, em algum lugar, onde quer que esteja neste instante, ela se lembrou do beijo, sentiu saudades de mim, e repetiu aquele momento da nossa infância,
mandando outro para mim.
Não, não estou sonhando.
Senti isso agora.
Resolvi, então, pegar aquele beijo que ela me deu e eternizá-lo em prosa, poesia.
Éramos duas crianças...