HOJE, O MUNDO SE INTRIGA
Estrebucha o mundo, fartamente, entre mazelas, faíscas, esbarrões e gritos, desatinos e ambições, empurrões nos cantos da cidade, na favela, na enseada, na estrada, na calçada, no bar, nos becos putrefatos e húmidos e ninguém dá trela, laia que perdeu o brilho e dorme no trilho! Efeitos perfeitos de ilusão, clarão negro, de patriotismo cego, adverso sem nexo, como uma faraônica esfinge que amedronta, despertando o caos, a mudez avança e adentra sempre mais fundo, em nó, atrás dos olhos, dos olhos da alma que conduz ao desencanto, em caracol, que se arrasta e marca sem fogo em lavra transparente, apenas rasteja como Inseto ferido, esquecido, diante de garras fartas, Presa Fácil! Nada sonha, treme. Nada lhe interessa, só sente a dor da ausência, de si, do seu nascer profundo e que num segundo quer morrer para não ver gelar o coração! Hoje, não lamenta mais, chora a pureza do seu corpo e foge dos pensamentos que angustiam, que arrepiam a alma e na rota dos desajustados sente-se trôpego procurando por lume! Assume! Assume que a malícia e a orgia te fazem bem e que a carícia te doma por segundos insanos, talvez! Assume! O momento, inconstante, de ondulações coloridas e exacerbadas de um profundo pensar, clareia e refresca por segundos, a solidão no quarto dos fundos que respira saudade.
Estrebucha o mundo, fartamente, entre mazelas, faíscas, esbarrões e gritos, desatinos e ambições, empurrões nos cantos da cidade, na favela, na enseada, na estrada, na calçada, no bar, nos becos putrefatos e húmidos e ninguém dá trela, laia que perdeu o brilho e dorme no trilho! Efeitos perfeitos de ilusão, clarão negro, de patriotismo cego, adverso sem nexo, como uma faraônica esfinge que amedronta, despertando o caos, a mudez avança e adentra sempre mais fundo, em nó, atrás dos olhos, dos olhos da alma que conduz ao desencanto, em caracol, que se arrasta e marca sem fogo em lavra transparente, apenas rasteja como Inseto ferido, esquecido, diante de garras fartas, Presa Fácil! Nada sonha, treme. Nada lhe interessa, só sente a dor da ausência, de si, do seu nascer profundo e que num segundo quer morrer para não ver gelar o coração! Hoje, não lamenta mais, chora a pureza do seu corpo e foge dos pensamentos que angustiam, que arrepiam a alma e na rota dos desajustados sente-se trôpego procurando por lume! Assume! Assume que a malícia e a orgia te fazem bem e que a carícia te doma por segundos insanos, talvez! Assume! O momento, inconstante, de ondulações coloridas e exacerbadas de um profundo pensar, clareia e refresca por segundos, a solidão no quarto dos fundos que respira saudade.